terça-feira, 24 de agosto de 2010

OLIMPÍADAS DE GOGRAFIA




NO ÚLTIMO SÁBADO(21 DE AGOSTO) A NOSSA ESCOLA FOI SEDE DA SEGUNDA FASE REGIONAL DA OLIMPÍADAS DE GEOGRAFIA.ESTIVERAM PRESENTES ALUNOS DAS ESCOLAS DE PONTES E LACERDA(ESCOLA SÃO JOSÉ, 14 DE FEVEREIRO,VALE GUAPORÉ), CÁCERES, PEDRO NECA E PORTO ESPERIDIÃO.TAMBÉM CONTAMOS COM A COLABORAÇÃO DOS PROFESSORES:ADILSON,VITORIANA ,NEUMA, CLAUDIA DARCK,MAURO,LUCIANA, VALTER E DA COORDENADORA DAS OLIMPÍADAS A PROFESSORA MARLEIDE.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Memórias Literárias: É como um filme! - Raí Fernandes Queiroz Alves- 8º ano D

Em 1956, quando tinha apenas doze anos, vim morar aqui em Pontes e Lacerda com toda minha família, nós viemos de Vila Bela - primeira capital de Mato Grosso. Aqui só tinha algumas casinhas de palha, não tinha nem energia. A melhor casa era a que foi construída por Marechal Rondon para instalar as linhas telagráficas que ligavam Cuiabá à Vila Bela. No mais era quase tudo mato, o que se tinha era o bairro Guaporé que ficava próximo ao rio. Onde hoje é centro da cidade, ainda eram sítios e nas proximidades de onde é o bairro Bela Vista e o bairro Morada da Serra era o local destinado à plantação de arroz, feijão, milho, etc.
As mulheres lavavam suas roupas no Rio Guaporé, além de se reunirem em grupos de quatro ou cinco, sempre tinha um homem armado acompanhando-as, pois nessa época havia índios na região que sequestravam as pessoas e até as matavam.
Um fato que me marcou muito foi por volta dos meus 16 ou 17 anos, quando fui à cavalo até Vila Bela fazer compras pois em Pontes e Lacerda não existia mercado. Na viagem de volta, para minha surpresa fui cercado por índios que queriam tomar as minhas mercadorias. Tinha até alguns índios com arco e flecha apontando para meu lado. Por minha sorte o Cacique - chefe da tribo - chegou e mandou que eles se retirassem, então só conseguiram levar o açucar e o fumo. Assim o pior de tudo foi apenas o apuro que passei. Mas que apuro!
Trabalho nessa época era muito difícil, não se tinha muitas opções, a maioria trabalhava arrancando raízes de poaia, uma raiz fina que se encontra no meio do mato e que era vendida para a fabricação de remédios. Em busca desta planta passava-se cerca de cinco a seis meses no meio do mato sem ir para casa, para conseguir no máximo de vinte a trinta quilos, dos quais recebiam alguns cruzeiros em troca.
Hoje quando olho para Pontes e Lacerda tudo passa como se fosse um filme em minha memória, vejo o quanto ela evoluiu, agora há várias oportunidades de trabalho, muitos mercados além de outras coisas, e até o campinho de futebol, quem diria, se tornou uma bela praça!

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Crônica: O rio de hoje, a vida de amanhã - Kettuny Karuliny M. Gomes- 9º ano B

Sentada na carteira da escola escuto a professora descrever um rio de minha cidade há vinte e oito anos atrás e que hoje mais parece uma passagem de esgoto à céu aberto. Me alegro ao voltar no tempo vendo crianças tomando banho e mulheres de diferentes famílias compartilhando o mesmo rio ao lavarem roupas.
O sino bate, é recreio. Durante esses 15 minutos gosto de observar o céu e as montanhas que cercam parte da minha cidade, então volto no tempo outra vez. Construo em minha imaginação uma Pontes e Lacerda no auge do ouro com ruas de pó avermelhado, casas simples e um povo esperançoso pensando caminhar "para um mundo melhor".
Durante anos extraiu-se muito ouro, aproveitaram-se da terra, construíram uma cidade. E agora? O que se faz à natureza em gratidão da riqueza que ela nos rendeu?
Hoje, ainda posso desfrutar do privilégio de colher uma fruta no pé, ter momentos felizes com minha família a beira de um rio de águas correntes e cristalinas, acordar de manhã e escutar um coro de pássaros louvando ao Criador. Mas... e amanhã? Será que estarei no lugar da professora? Apenas contando momentos felizes que nunca mais vão se repetir?
Eu preciso acordar! Preciso cuidar de tudo o que um dia foi confiado a mim!!! Deixando de herança para os filhos do amanhã a oportunidade de verdadeiramente viverem em "um mundo melhor".


Esta crônica foi escolhida como a melhor da escolapara participar da Olimpíada de Língua Portuguesa, Escrevendo o Futuro. Parabéns Kettuny!

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Poema "A COPA" , Larissa Soares- 5º ano B

A COPA

Eles entram no gramado
O juiz é chamado.
Todos querem fazer um gol
e dar o seu show.
No campo soltou a bola,
redonda ela agita a torcida.
Todos encantados com o goleiro Júlio César,
o hexa já é do Brasil.
A alegria de todos vai a mil.
O importante goleiro recebe ajuda do zagueiro.
A torcida traz a bandeira
e não pára na cadeira.
Robinho e Kaká são os melhores jogadores.
Se o Brasil perder, será um horror.
Larissa Soares Gamero Silva- 5º ano B
Professora: Gilda Soares da Silva Garcia dos Santos
Este poema foi escolhido entre outros dos alunos do 5º ano da Escola São José para participar da "Olimpíada de Língua Portuguesa: Escrevendo o futuro", fase municipal.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

No dia 04 de agosto reuniram-se professores e membros do Conselho Deliberativo da Escola São José para responder o Diagnóstico do Ciclo de Formação Humana(DIC)


quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Interclasse











Alunos e professores interagindo na semana do Interclasse.

Professora Horlandina e seus alunos






A professora Horlandina e seus alunos após o recital de poesias.

Sala de Professor 27-07-2010



Os profissionais da Escola São José tiveram a oportunidade de falar sobre seus sonhos na "árvore do desejo" e o que precisa ser mudado no "muro das lamentações". Este foi um momento de reflexão e avaliação da prática pedagógica.